sexta-feira, 11 de setembro de 2009

E parece que sobrevivi à idade do Jesus....

E parece que sobrevivi à idade do Jesus...
12/09 01:50

Cá estou, pois é.
Já com 34.
Há um ano atrás pedia que este ano me corresse bem.
A piada, a ironia e a coincidência é que foi mesmo no último dia.
Liberta de alguma amarra, sem nenhum nome ao meu lado.
Finalmente.
Mas custou.
Mas também é certo e tou habituada a que as coisas sejam assim comigo... o que custa mais, sabe melhor.
Tou tão tranquila. É estranho, é novo.
Agora, em primeirissímo lugar, obrigada aos meus Pais.
Obrigada pelos apelos ouvidos, pela ajuda que só eu sinto. Por continuarem a ser a coisa mais linda deste mundo (deste e desse).
Obrigada ao mano, claro, porque é a minha força. Diária.
Obrigada à Raquel, porque além de fazer o meu irmão e sobrinhos felizes, me ajudou, quando estava no escuro.
Obrigada aos meus amigos. Muito. Sónia, Sílvia, Sandra, Zélia, Zé Alex, David, Ângela, Gera, Miguel, Beta, Carla, Carlos, Rui Leitão...
A ti, Sónia, que os demais não me levem a mal, um obrigado da alma. Do coração. De toda eu. És a minha mulher das pilhas, da bateria, das velas.
A tranquilidade que me absorve é tão intensa que a estranho, juro.
Amanhã vou receber o vosso miminho, Pais.Mais uma vez, é tão triste vocês não estarem cá amanhã.
Para o mimo ser à séria. E sentir-vos e abraçar-vos e ter esse calor só vosso, essas mãos, a vossa voz.
Mas é o segundo ano e ainda não me habituei.
Mas faremos um brinde, todos. amanhã.Ao meu novo ano. 34.
Os 33 foram dificies, custosos, doridos, magoados, com tanta berlaitada...
Mas berlaitada hoje, amigos amanhã. São tão bons, Pais, os meus amigos. São a minha força, para além do Rui e dos putos.
O Zézinho, então....... meu Deus... Olha, que Este e vocês todos o guardem e ajudem, porque ele só merece as coisas boas da vida, sinceramente.
Gajo como aquele, não há.
A solidão dói, Dói mesmo e não tenho remédio para isso.
Mas vou tentar, sempre que puder, ser feliz, nestes 34.
Prometo.
Não deixem é de estar ao meu lado, de me deixarem sentir-vos.
Fazem-me tanta falta.Ajudem-me a sentir-me feliz e orgulhosa, por mim e por vocês.
Parabéns a mim.
E aos Pais mais lindos do mundo inteiro. Obrigada por me terem ajudado nesta guerra, que finalmente hoje ganhei.
E obrigada por serem meus Pais e por me terem feito.
Por terem feito a mulher que sou. Só me falta um cadinho de força, para voltar à mesma João. (à mesma não voltarei, sem vocês cá) Mas à João que sou.
Ajudem-me nisso, também.Um beijinho aos meus Avós todos, especialmente ao Avô Abreu.
Ao Sr. Mário À D. Maria. A tantos....
A vocês, meus queridos Pais, Parabéns, já são 34...! E que filha!
Pena não estarem cá em baixo, mas vida é assim mesmo. Vocês estão bem. Isso é que interessa.Obrigada por tudo.
A todos, vivos e mortos.
E a João nasceu de novo, aos 34 anos.

Sem comentários:

Enviar um comentário