quarta-feira, 16 de dezembro de 2009

Matamos o tempo, o tempo nos enterra....

E vamos a meio.
Entre um e outro.
E nunca mais chega dia 1 de Janeiro. Para ser diferente, apenas, para passar esta fase que começa no fim de novembro...
Tás quase, Pai. Nesta altura, ainda eras tu, algumas vezes. Aliás sempre o foste.
A merda do Natal é que me lixa.
Como a vocês. Lembro-me de, depois de abrirmos as prendas, irmos para a mesa sempre pão na mesa (!!!! beijo avô Abreu).
E vocês sentiam a falta que eu sinto agora. Mas já mais embrulhada, mais retraída, mais suave. Mas doía, que eu sei. Agora sei melhor.
Mas sei dar o valor que se calhar não dava.
Queria-vos todos aqui, neste Natal. Todos.
Vocês, o vô Artur, a avó Aidita, a avó Aiai e o avô Abreu.
Ía ser tão giro.
Que saudades, caramba.
Este ano é a sério. Mas vou conseguir.
E fatias douradas terão. Prometo.
Tou a tentar ser forte e conseguirei.
Um beijo de quem mais vos ama, mesmo. Até a ti, avô Abreu. Muito. Iremos ser feizes os dois um dia.
Olhem por nós.
Vos amo.

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